O Tito Martino Jazz Band foi convidado para participar do terceiro Festival de Jazz de Cantanhede, em Portugal, em 8,9,10 e 11 de junho de 2006, ao lado de destacadas orquestras da Inglaterra, Espanha, Itália, Holanda e várias Bandas de Jazz de Portugal, na maioria de jovens estudantes. Cerca de 10 mil pessoas assistiram os diversos eventos em vários palcos montados em torno da pitoresca cidadezinha que foi berço do Marques de Marialva e é centro de produção dos grandes vinhos da Bairrada. 
Na noite de sábado no concerto de encerramento do Festival, a Banda brasileira levou o publico ao delírio com a alegria contagiante de sua musica. Mais de mil pessoas dançavam e cantavam com a Banda e houve risco de depredação da tenda de concertos, motivo pelo qual Tito decidiu não dar um segundo “bis” e preferiu chamar ao palco os jazzistas de outras bandas para uma jam-session de comemoração.

Em seguida o esse Festival, Tito Martino cumpriu uma agenda de Shows e Concertos tocando em Estocolmo, com o Sveriges Jazzband; em Lynkoping com o New Orleans Burned Beans do grande pistonista Bent Persson; depois, no Festival de Jazz de Askersund também na Suécia com o Gota River Jazz Band e também com o Classic Jazz Band do trombonista Jesse Lindgren (que no ano passado tocou no Memorial da América Latina a convite de Tito Martino ). Na Suiça, onde Tito viveu por 10 anos, ele re-encontrou-se e tocou com seu ex-conjunto local, o Bogalusa New Orleans Jazzband no Festival de Jazz e Blues de Rapperswil, onde causou agitação no seu antigo publico que não o via há mais de 15 anos.
Em continuação, Tito Martino tocou seu clarinete e saxofone soprano num Riverboat navegando pelo Rio Danúbio, com uma Banda austriaca, e encerrou sua turnê tocando com o conjunto vienense de Jazz Tradicional os Red Hot Pods, no mais antigo club/bar de Jazz em Viena, o célebre Jazzland, que cumpre 34 anos de existencia e acolheu todos os grandes jazzistas norteamericanos e europeus, desde Teddy Wilson e Oscar Peterson (com os quais Tito já tocou no passado) até os grandes Benny Carter, Art Farmer, Ray Brown, Winton Marsalis, Roy Eldridge. 

Para o veterano clarinetista brasileiro a reação do publico em todas essas apresentações foi como uma injeção de entusiasmo e um estímulo para concluir seu quarto CD, que está em fase de mixagem, a fim de lançá-lo em Festivais na Europa e no Brasil. 

O que mais surpreendeu Tito Martino em todos os países onde passou, foi como o publico de Jazz Tradicional e Dixieland na Europa é grande e embora não especializado, tem cultura e está informado devido ao apoio e o carinho que a mídia, jornais e TV, dedicam ao Jazz Tradicional.